En El Valle de Las Sombras (tradução)

Original


Canserbero

Compositor: Canserbero / Leandro Anez

Em primeiro lugar, peço desculpas a quem procura e não vê
Neste novo álbum, canções que incitam o bem
Mas bem, Tyrone já disse
Agora cabe ao Canserbero mostrar
Que não se deve ensinar ao seu pai a ser filho

Seus crucifixos não me afetam
Suas influências mostram pontos fracos
Idiotas que não aceitam
Que eu tenho meu dedo no botão
Que quando eu quiser, eu aperto e outra música sai
Melhor do que a anterior

É preciso mais do que coragem para enfrentar a morte
Você pode correr, mas não pode se esconder
Minha mente é condor em queda, de olho na carne
Essa é a cadeia alimentar dessa música, pra!

É sobre respeito
Pisotear, pisotear o cadáver daqueles zezinhos que ainda não obedecem
Regras estabelecidas pelos rebeldes de sangue do diabo
Que ferve toda vez que o loop retorna ao início

Eles morrem com cartas que escrevi anos atrás
Cartas que agora certamente leio e me dão vontade de rir
Dizem que não sou real porque comprei meus tênis
Aqueles com que eu sonhava enquanto crescia, mas não tinha dinheiro

Olha, eles podem fazer cultos completos pra mim enquanto me odeiam
Eu tenho o controle da minha mente, vivo me autoavaliando
Eu sei onde falhei, mas também sei
Quem é que me odeia pra parecer interessante na frente dos amigos

Síndrome de ser do contra
Malária em várias pessoas que, quando nascem
Não podem ser retirados nem por cesariana
Eles me apoiam mais lá fora do que na minha própria região
Típico de idiotas que não acreditam na sua própria pátria

Eu domino a batida como uma propaganda para você
Eu monto nele como uma mulher monta em mim
Passo dias sem escrever e acho que acabou meu talento
E então chegam versos dizendo não

Não procuro eles, eles brotam do meu cérebro como musgo
Entre as rochas, eles morrem pela boca quando eu os julgo
Reviro cada rima, até jogar seu suco na minha bebida
Escrevo guilhotinas da mentira, sou um carrasco

Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto
Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto

Tento ser democrático, mas duvido da capacidade de outros MC's
É por isso que eu não parei de dominar
Eles me convidam pra improvisar e dizem que eu faço cara feia
Eles ignoram que eu os ignoro quando sorriem e parecem mudos

Impossível ser legal com um ser detestável
Que enquanto ele te abraça ele quer ver você comer cabo
É por isso que sou imutável quando um falso baba meu ovo
Com cara de cordeiro, mas é um lobo na luz da Lua

Com insônia e jejum, escrevo estas passagens da minha vida
Apaixonado pelos prados da minha raiva
Tantos sonhos à vista, para que você, com mentiras
Também queira comer da presa desse assassino, olha

Você gosta de rap? Apoie parando de rimar
Porque quem evita atrapalhar, ajuda muito
Eu odeio odiar, mas com você terei que fazer exceções
Porque não posso aceitar que agora qualquer um queira fazer rap

Seja objetivo, eu te aconselho como amigo
Esta estrada é feia, tem muitos tubarões nesses rios
É por isso que sorrio quando eles me pedem ajuda
Porque ajudar seria cortar a língua deles, sem dúvida

Como a deusa nua ou a doutrina de Buda
Interessantes e excitantes são minhas estrofes que contém loucura
Continuem acreditando que fluem como peixe na lagoa
E eles morrerão pela boca como um peixe faminto

Eu tenho meu MC favorito como um beatmaker
É como Kobe e Shaquille na final do Lakers
Não tem mais pausa aqui, hein?
Eu faço suar em cada música pra que os manjam de rap aproveitem

Sou como ebola no ar, como a merda no rio Guaire
Sou aquele que chegou com Lúcifer no baile
Não sou reencarnação de ninguém
Pelo contrário
Quando morrer, pretendo reencarnar em alguém

Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto
Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto

Eu conheço vários que, por sorte, não foram roubados
Nem foram ameaçados de morte, nem nenhuma mão foi dada a eles
Nunca tiveram trabalho, eles acreditam que a vida é fácil
Eles nunca pensaram que até um careca pode mandar matá-los e pronto

Eles vivem errados, engolindo a luz
Como se a vida real fosse o mural deles do Facebook
Mas, adivinha só? Você não pode confiar nem em você
E por estar agindo uma bruxa, eles vão te abolir como a escravidão

Sim, você já está falando há um tempo
Ignorando que as paredes ouvem até o que você está pensando
Eles me disseram o que você disse
E você me cumprimentou sorrindo como se eu fosse bom em fazer piadas

E você viu? Como te pego sem te procurar, como um crocodilo de boca aberta
E você sozinho direto em minhas mandíbulas, olhe para cima!
Antes que eu sinta vontade de cobrar
Alguns favores que uns caras aí me devem

Eu ouço Tyrone me dizer para me acalmar um pouco
Ou que eu finja ficar louco, rir e dar uma foto pra garota
Que acha que eu sou um desenho animado
E de mim, só ouviu Pensando En Ti, e isso foi por pouco

Eu nem confio na minha sombra
A sala de estar é bonita, mas cheia de baratas embaixo do tapete
Por sorte, não chegam nos meus ouvidos
Quando falam de mim, senão eu teria que atirá-los
E cortá-los pras anacondas

Por que se surpreendem? Devem estar acostumados
Que eu entre no ritmo como um gancho de Muhammad Ali na lateral
Eu conquistei respeito como deve ser
Não como você, babando ovo e pagando com seu dinheiro o trem

Eles exigem sinceridade de mim, de homem para homem
Mas eles ficam ofendidos quando eu digo o que eles são
Então, coração
Ofendo você com sinceridade (ah), ou minto pra você por educação?

Não tenho compostura quando componho
Coloco talento e uso a cabeça com perseverança, paixão e coração
Com Sóngoro Cosongo, toco mambo
E são poucos os loucos com meu dom

Meu coração tem amido
Pra que não se parta quando um rosto nobre lança sua melhor traição
Já me cansei dessa música
Analise ela você enquanto eu acendo um cigarro e preparo um rum

Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto
Eu caminho pelo vale da sombra da morte
Não temerei o mal nunca, porque eu já estou morto

Muitos ainda estavam perguntando
Se o meu sucesso era sorte ou casualidade
Não vou dizer o que estou pensando
Porque quase tudo que penso se torna realidade

Mas sou um cara com pouca paciência
Por isso nunca disse que não tenho fraquezas
Bem-vindos ao meu mundo de consciência
Mas também de morte e raiva acumulada

E pro que não respeitar (pa-pa-pa-pa-pa-pa)
E pra quem interpretar mal (pa-pa-pa-pa-pa-pa)

Se eles cortarem minhas mãos, eu gritarei minhas letras
Se eles cortarem minha língua, eu farei rap com mímicas

E pro que não entender (pa-pa-pa-pa-pa-pa)
E pra quem nos ofender (pa-pa-pa-pa-pa-pa)

Salve a data, esqueçam o destino
Aqueles que realmente fazem hip-hop latino aumentaram

Yao! KPU na música
Canserbero, Canserbero
É Canserbero
É Canserbero
E Canserbero
É Canserbero
O Índigo

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